O consumo inapropriado de antibióticos é um dos principais responsáveis pelo aparecimento de bactérias resistentes. Se a situação se mantiver, podemos ficar sem armas contra certas doenças.
As infeções resistentes aos antibióticos matam 25 mil pessoas na União Europeia todos os anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Chamam-se resistentes porque estas bactérias sobrevivem à ação dos antibióticos. Representam uma séria ameaça para a saúde humana e animal. Se não se travar o seu desenvolvimento, num futuro próximo, a medicina terá grande dificuldade em tratar as doenças bacterianas, por ineficácia dos medicamentos.
As bactérias resistentes têm uma grande capacidade de adaptação, por isso desenvolveram mecanismos de resistência aos fármacos de uso mais comum. Trata-se de uma espécie de escudo protetor que incorporam nos genes e transmitem às “bactérias filhas” e a algumas “vizinhas”, criando um “exército” de superbactérias. Assim, é preciso recorrer a tratamentos cada vez mais complexos ou desenvolver novos medicamentos.
Os fatores responsáveis pelo aparecimento e propagação destas bactérias são a toma excessiva de antibióticos pelos humanos e a utilização na veterinária, na agropecuária e na tecnologia industrial. O aumento na movimentação de pessoas e na circulação de alimentos e matérias-primas para a produção alimentar nos diferentes países é outra das fontes.
Restringir o uso de antibióticos às situações em que são indispensáveis é um passo crucial para travar o problema. Para isso, é preciso cumprir as regras de prescrição e aplicação destes fármacos ao Homem. Nas explorações pecuárias, agrícolas e de aquicultura só devem ser utilizados para fins terapêuticos.
A descoberta de novos fármacos tem igualmente sido abordada, mas, apesar de necessária, não resolve a situação. Além de o processo de investigação ser demorado, há que contar com a grande capacidade de adaptação dos microrganismos.
A solução é difícil e exige um trabalho conjunto e sincronizado das várias entidades responsáveis ao nível mundial. Nos últimos anos, a União Europeia tem assumido a liderança na limitação do uso de antibióticos na produção animal e agrícola. Vários países europeus, incluindo Portugal, já criaram sistemas de vigilância de resistência aos antibióticos.
A solução é difícil e exige um trabalho conjunto e sincronizado das várias entidades responsáveis ao nível mundial. Nos últimos anos, a União Europeia tem assumido a liderança na limitação do uso de antibióticos na produção animal e agrícola. Vários países europeus, incluindo Portugal, já criaram sistemas de vigilância de resistência aos antibióticos.
Prevenir é a solução!
Um suplemento ou complemento alimentar WELLNESS diário, pode prevenir certas doenças.