O consumo de iodo durante a gravidez em quantidades adequadas contribui para o desenvolvimento cerebral da criança, conclui uma pesquisa britânica que acompanhou 1040 pares de mãe e filho.
No primeiro trimestre da gravidez, foram recolhidas amostras de urina da mãe para avaliar a concentração de iodo. As mulheres foram divididas em dois grupos, consoante a relação entre o iodo e a creatinina. O iodo encontra-se presente nas hormonas tiroideias e a creatinina, produzida pelo fígado, é um indicador do funcionamento dos rins.
Os investigadores consideraram ainda fatores socioeconómicos e relacionados com pais e filhos e analisaram o quociente de inteligência da criança de 8 anos.
Um ano depois, avaliaram a respetiva capacidade de leitura. Os filhos de mulheres com proporção entre o iodo e a creatinina inferior a 150 microgramas por grama mostraram mais limitações ao nível da capacidade verbal e da leitura e sua compreensão. Os resultados foram piores ainda para as mães abaixo de 50 microgramas por grama.
Em Portugal, o consumo de iodo parece ser inferior ao ideal. Segundo um estudo realizado e publicado no European Journal of Endocrinology em 2010, apenas 17% das grávidas apresentaram valores satisfatórios. Atendendo a estes resultados, recomenda-se um suplemento de iodo( WELLNESS ) em todas as mulheres que pretendam engravidar, mas também durante a gravidez e a amamentação.
Mineral
O iodo é um componente essencial das hormonas tiroideais triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), que regulam o metabolismo, o crescimento, desenvolvimento e função reprodutiva. Distúrbios por deficiência de iodo incluem o hipotiroidismo, bócio e atraso mental. A deficiência de selénio pode exacerbar os efeitos da deficiência de iodo. Boas fontes de iodo são as algas marinhas, sal iodado, marisco, feijões, batatas, lacticínios e ovos.
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